Uma pesquisa da Universidade de Alberta, no Canadá, mostra que quando alguém magro é visto na frente de uma TV, a maioria das pessoas não assume juízo de valor. Mas se for uma pessoa com sobrepeso, a percepção é de que ela é preguiçosa e desmotivada.
Tanya Berry, pesquisadora responsável pelo estudo, diz que os estereótipos sobre a obesidade e o sobrepeso precisam ser revistos. Berry afirma que o fato de uma pessoa estar acima do peso ideal não quer dizer que ela não se exercita, e apenas ser magro não garante um corpo saudável. Mas não é algo que a maioria das pessoas pense a respeito.
O estudo foi feito com participantes que tinham de observar imagens. Essas imagens eram acompanhadas de palavras cujos significados variavam entre “preguiça” e “agilidade” de cores variadas. Após cada dupla de imagens e palavras as pessoas eram questionadas sobre a cor da palavra relacionada. Isso demonstrava o quão rápido a pessoa associava automaticamente significado e imagem ou descartava a informação da palavra e se prendia às cores.
No caso de pessoas magras assistindo à TV e seguidas de palavras como “coach potato” (“batata de sofá”, literalmente, expressão em inglês relacionada com “preguiçosa”), os entrevistados rapidamente indicavam a cor da palavra. Mas quando pessoas com sobrepeso na mesma posição apareciam, as reações eram mais demoradas, o que, de acordo com a pesquisadora, indicava que as pessoas se prendiam ao significado da palavra e as comparava aos estereótipos construídos previamente, em vez de simplesmente pensar sobre as cores.
A pesquisadora indica que os estereótipos podem influenciar o modo como as pessoas se comportam. Quanto mais atentas ao fato de estarem usando estereótipos, melhor elas poderiam lidar com os efeitos desse tipo de pensamento e menos influências negativas – como preconceito – estariam em jogo. Uol Saúde
Tanya Berry, pesquisadora responsável pelo estudo, diz que os estereótipos sobre a obesidade e o sobrepeso precisam ser revistos. Berry afirma que o fato de uma pessoa estar acima do peso ideal não quer dizer que ela não se exercita, e apenas ser magro não garante um corpo saudável. Mas não é algo que a maioria das pessoas pense a respeito.
O estudo foi feito com participantes que tinham de observar imagens. Essas imagens eram acompanhadas de palavras cujos significados variavam entre “preguiça” e “agilidade” de cores variadas. Após cada dupla de imagens e palavras as pessoas eram questionadas sobre a cor da palavra relacionada. Isso demonstrava o quão rápido a pessoa associava automaticamente significado e imagem ou descartava a informação da palavra e se prendia às cores.
No caso de pessoas magras assistindo à TV e seguidas de palavras como “coach potato” (“batata de sofá”, literalmente, expressão em inglês relacionada com “preguiçosa”), os entrevistados rapidamente indicavam a cor da palavra. Mas quando pessoas com sobrepeso na mesma posição apareciam, as reações eram mais demoradas, o que, de acordo com a pesquisadora, indicava que as pessoas se prendiam ao significado da palavra e as comparava aos estereótipos construídos previamente, em vez de simplesmente pensar sobre as cores.
A pesquisadora indica que os estereótipos podem influenciar o modo como as pessoas se comportam. Quanto mais atentas ao fato de estarem usando estereótipos, melhor elas poderiam lidar com os efeitos desse tipo de pensamento e menos influências negativas – como preconceito – estariam em jogo. Uol Saúde