A variedade de sabonetes íntimos femininos (confira sugestões no link abaixo) é grande. Mas, afinal, esses produtos realmente trazem benefícios à saúde? De acordo com a ginecologista Rosa Maria Neme, diretora do Centro de Endometriose São Paulo, sim. Ajudam a prevenir infecções.
"A mulher corre mais risco de contrair infecção porque apresenta uma variação da imunidade ao longo do ciclo menstrual. Além disso, a vagina está muito próxima ao ânus, o que favorece a contaminação dessa região", disse. "Por isso, a higienização deve ser da vulva (região externa) e não da vagina e realizada com sabonetes íntimos que contém ácido lático que mantém o pH vaginal estável prevenindo infecções".
O pH da vagina é ácido (varia de 3,8 a 4,2), o que torna o ambiente ideal à sobrevivência dos bacilos de Doderlein, também conhecidos como lactobacilos, responsáveis pela defesa contra micro-organismos. No entanto, situações de estresse, baixa resistência do organismo, aproximação da menopausa e mudanças produzidas pelo desequilíbrio hormonal o afetam.
Se há uma queda brusca da imunidade com desequilíbrio da flora, a pessoa fica sujeita ao ataque de fungos como a Cândida, que provoca coceira intensa e corrimento, ou ainda à contaminação por bactérias que se proliferam melhor em pH mais alcalino. "Outras infecções, como a vaginose bacteriana, que causa mau cheiro perceptível, principalmente após relações sexuais, podem ser predispostas por essa alteração do pH".
A dica da médica para escolher um bom sabonete íntimo é verificar se contém ácido lático, que garante a manutenção do pH ácido vaginal. "Mulheres de todas as idades podem usar, porque não há contra-indicação. Inclusive, esse produto é bastante recomendado para as que estão na menopausa e grávidas".
O 1º Guia de Condutas Sobre Higiene Íntima Feminina, lançado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) com o apoio da empresa Sanofi-Aventis, acrescenta que pessoas com alta sensibilidade ou antecedentes de quadros alérgicos devem seguir a orientação do ginecologista. Terra Saúde
"A mulher corre mais risco de contrair infecção porque apresenta uma variação da imunidade ao longo do ciclo menstrual. Além disso, a vagina está muito próxima ao ânus, o que favorece a contaminação dessa região", disse. "Por isso, a higienização deve ser da vulva (região externa) e não da vagina e realizada com sabonetes íntimos que contém ácido lático que mantém o pH vaginal estável prevenindo infecções".
O pH da vagina é ácido (varia de 3,8 a 4,2), o que torna o ambiente ideal à sobrevivência dos bacilos de Doderlein, também conhecidos como lactobacilos, responsáveis pela defesa contra micro-organismos. No entanto, situações de estresse, baixa resistência do organismo, aproximação da menopausa e mudanças produzidas pelo desequilíbrio hormonal o afetam.
Se há uma queda brusca da imunidade com desequilíbrio da flora, a pessoa fica sujeita ao ataque de fungos como a Cândida, que provoca coceira intensa e corrimento, ou ainda à contaminação por bactérias que se proliferam melhor em pH mais alcalino. "Outras infecções, como a vaginose bacteriana, que causa mau cheiro perceptível, principalmente após relações sexuais, podem ser predispostas por essa alteração do pH".
A dica da médica para escolher um bom sabonete íntimo é verificar se contém ácido lático, que garante a manutenção do pH ácido vaginal. "Mulheres de todas as idades podem usar, porque não há contra-indicação. Inclusive, esse produto é bastante recomendado para as que estão na menopausa e grávidas".
O 1º Guia de Condutas Sobre Higiene Íntima Feminina, lançado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) com o apoio da empresa Sanofi-Aventis, acrescenta que pessoas com alta sensibilidade ou antecedentes de quadros alérgicos devem seguir a orientação do ginecologista. Terra Saúde