A batalha contra o excesso de peso tira o sono de muitas pessoas. Algumas até caem nas armadilhas de investir em dietas repletas de restrições, que prejudicam a saúde e não trazem resultados positivos. E, de acordo com a nutricionista Alessandra Paula Nunes, professora do curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, determinados alimentos podem dar uma ajuda extra no emagrecimento.
"Cientificamente não existe nenhuma comprovação de que existam alimentos cuja finalidade ou efeito seja o de acelerar o metabolismo. O que temos basicamente são opções que fornecem energia ao organismo de forma lenta, porém constante, como alimentos ricos em fibras e os termogênicos, que têm a capacidade de aquecer o organismo, gerar calor e facilitar a perda de calorias."
Vale dizer que não fazem milagres e devem ser aliados a uma alimentação balanceada e atividades saudáveis. Quer saber mais sobre os alimentos e as mudanças de hábito necessárias? Então, confira as dicas da nutricionista Alessandra.
1) Coma alimentos termogênicos
Os alimentos termogênicos têm a capacidade de aquecer o organismo, gerar calor e facilitar a perda de calorias. Não existe uma recomendação específica em relação à quantidade necessária de cada um deles para que deem uma mãozinha na manutenção do peso. "Também não há um período de tempo específico para se determinar a perda de peso exata, o que dependente da pessoa e varia segundo a sua vontade, determinação e acompanhamento nutricional". Podem ser consumidos crus, como acompanhamento de molhos para saladas ou até salpicados em saladas cruas. Vale ainda agregá-los a temperos de várias preparações culinárias, como ensopados, e serem adicionado a sucos e chás. Confira algumas opções:
Pimenta vermelha: Aumenta a circulação sanguínea e a temperatura corporal, e auxilia na digestão. Contém capsaícina, uma substância rica em antioxidantes, com ação anti-inflamatória e que previne o acúmulo de gorduras nas artérias. Se ingerida de maneira exagerada, pode levar à irritabilidade do estômago. Acelera o metabolismo em 20%;
Gengibre: Possui gingerol, substância responsável pelo aumento da temperatura do corpo, que ajuda na eliminação de gorduras. Também acelera o metabolismo em 20%. O consumo excessivo pode levar à irritabilidade do estômago;
Ômega 3: Presente em peixes (como salmão e sardinha), óleos de peixe e semente de linhaça, ajuda a queimar calorias e eliminar o excesso de líquidos (inchaço). Também tem função anti-inflamatória e previne contra doenças cardiovasculares. Aumenta o metabolismo basal, ou seja, queima calorias;
Chá-verde: Reduz a absorção do açúcar no sangue, inibindo a ação da enzima responsável pela digestão dos carboidratos. Pesquisas mostram que pode diminuir a compulsão por carboidratos e auxiliar no bom funcionamento do intestino;
Chá mate: Contribui com a perda de peso, além de ter propriedades anti-inflamatórias.
2) Consuma alimentos ricos em fibras
Alimentos ricos em fibras contribuem com o processo de fazer as pazes com a balança. Proporcionam sensação de saciedade e fornecem energia ao organismo de forma lenta, mas constante. Entre eles estão cereais integrais (aveia, trigo integral, centeio, farelo de trigo, arroz integral), frutas (principalmente com casca) e verduras (especialmente, folhas verdes como alface, rúcula, escarola, acelga, agrião, almeirão).
Sugere-se consumir, no mínimo, três porções de frutas e duas porções de hortaliças (preferencialmente cruas) e cereais integrais por dia. O excesso pode causar desconfortos, como flatulência, sensação de estômago cheio e, caso o consumo de água seja inferior a dois litros diários, prisão de ventre.
3) Não faça jejum
Nem pense em ficar muito tempo sem se alimentar. A atitude equivocada retarda o trabalho do metabolismo, que tende a poupar energia. Além disso, o jejum aumenta a probabilidade de consumir mais alimentos depois.
Para o bom funcionamento do organismo, a recomendação é apostar em cinco ou seis pequenas refeições a cada três horas. Evite o consumo de carboidratos refinados (farinha branca, açúcar refinado, pão branco), alimentos industrializados (salgadinhos, bolachas recheadas, enlatados, embutidos) e frituras.
Confira o cardápio elaborado pela nutricionista Alessandra:
Café-da-manhã: Pão (pode ser integral), margarina ou queijo branco ou mussarela, leite com café ou chá ou suco natural;
Lanche da manhã: Fruta ou barra de cereais ou iogurte;
Almoço: Vegetais, arroz, feijão, carne. Tome cuidado com os complementos, como molhos, sal, azeite, farinha de mandioca, que só aumentam as calorias;
Lanche da tarde: Varie com o lanche da manhã. Se comeu uma fruta mais cedo, por exemplo, opte pela barra de cereais ou iogurte;
Jantar: Siga o modelo do almoço, em menor quantidade, e evite comidas pesadas. Antes de dormir, caso tenha o costume, ingira um chá, que deve ser claro (cidreira, erva-doce, camomila), pois o verde e o mate têm efeitos estimulantes e podem prejudicar o sono.
4) Dê adeus ao sedentarismo
Mudou os hábitos alimentares, mas passa o dia todo sentado, trocando os canais da TV com o controle remoto? Saiba que milagres não acontecem, pelo menos não com o peso. "O que de fato emagrece é comer menos e gastar mais. Isso significa manter o equilíbrio entre os alimentos consumidos e o nível de atividade física". Quando ingere mais do que gasta, o organismo estoca a energia extra em forma de gordura.
Esforçar-se ao máximo na academia uma vez por mês não vale. A prática de exercícios físicos deve ser regular e orientada por um profissional de educação física. Caminhar em vez de ir à esquina de carro, trocar o elevador pela escada e outras mudanças de costumes sedentários também ajudam. Mexa-se! A balança e a saúde agradecem.
5) Beba água, de preferência gelada
Baixa hidratação leva a um metabolismo mais lento. Então, nada melhor do que seguir a velha e boa recomendação: beba bastante água. Ela é fundamental para transportar hormônios, vitaminas e sais minerais, além de facilitar o trânsito intestinal e eliminar toxinas. A profissional lembra que beber oito copos de água gelada por dia pode queimar 200 calorias. Para elevar a temperatura da água de 5ºC para 37ºC, que é a temperatura corporal interna, o organismo precisa gastar energia. Viva e Saúde
"Cientificamente não existe nenhuma comprovação de que existam alimentos cuja finalidade ou efeito seja o de acelerar o metabolismo. O que temos basicamente são opções que fornecem energia ao organismo de forma lenta, porém constante, como alimentos ricos em fibras e os termogênicos, que têm a capacidade de aquecer o organismo, gerar calor e facilitar a perda de calorias."
Vale dizer que não fazem milagres e devem ser aliados a uma alimentação balanceada e atividades saudáveis. Quer saber mais sobre os alimentos e as mudanças de hábito necessárias? Então, confira as dicas da nutricionista Alessandra.
1) Coma alimentos termogênicos
Os alimentos termogênicos têm a capacidade de aquecer o organismo, gerar calor e facilitar a perda de calorias. Não existe uma recomendação específica em relação à quantidade necessária de cada um deles para que deem uma mãozinha na manutenção do peso. "Também não há um período de tempo específico para se determinar a perda de peso exata, o que dependente da pessoa e varia segundo a sua vontade, determinação e acompanhamento nutricional". Podem ser consumidos crus, como acompanhamento de molhos para saladas ou até salpicados em saladas cruas. Vale ainda agregá-los a temperos de várias preparações culinárias, como ensopados, e serem adicionado a sucos e chás. Confira algumas opções:
Pimenta vermelha: Aumenta a circulação sanguínea e a temperatura corporal, e auxilia na digestão. Contém capsaícina, uma substância rica em antioxidantes, com ação anti-inflamatória e que previne o acúmulo de gorduras nas artérias. Se ingerida de maneira exagerada, pode levar à irritabilidade do estômago. Acelera o metabolismo em 20%;
Gengibre: Possui gingerol, substância responsável pelo aumento da temperatura do corpo, que ajuda na eliminação de gorduras. Também acelera o metabolismo em 20%. O consumo excessivo pode levar à irritabilidade do estômago;
Ômega 3: Presente em peixes (como salmão e sardinha), óleos de peixe e semente de linhaça, ajuda a queimar calorias e eliminar o excesso de líquidos (inchaço). Também tem função anti-inflamatória e previne contra doenças cardiovasculares. Aumenta o metabolismo basal, ou seja, queima calorias;
Chá-verde: Reduz a absorção do açúcar no sangue, inibindo a ação da enzima responsável pela digestão dos carboidratos. Pesquisas mostram que pode diminuir a compulsão por carboidratos e auxiliar no bom funcionamento do intestino;
Chá mate: Contribui com a perda de peso, além de ter propriedades anti-inflamatórias.
2) Consuma alimentos ricos em fibras
Alimentos ricos em fibras contribuem com o processo de fazer as pazes com a balança. Proporcionam sensação de saciedade e fornecem energia ao organismo de forma lenta, mas constante. Entre eles estão cereais integrais (aveia, trigo integral, centeio, farelo de trigo, arroz integral), frutas (principalmente com casca) e verduras (especialmente, folhas verdes como alface, rúcula, escarola, acelga, agrião, almeirão).
Sugere-se consumir, no mínimo, três porções de frutas e duas porções de hortaliças (preferencialmente cruas) e cereais integrais por dia. O excesso pode causar desconfortos, como flatulência, sensação de estômago cheio e, caso o consumo de água seja inferior a dois litros diários, prisão de ventre.
3) Não faça jejum
Nem pense em ficar muito tempo sem se alimentar. A atitude equivocada retarda o trabalho do metabolismo, que tende a poupar energia. Além disso, o jejum aumenta a probabilidade de consumir mais alimentos depois.
Para o bom funcionamento do organismo, a recomendação é apostar em cinco ou seis pequenas refeições a cada três horas. Evite o consumo de carboidratos refinados (farinha branca, açúcar refinado, pão branco), alimentos industrializados (salgadinhos, bolachas recheadas, enlatados, embutidos) e frituras.
Confira o cardápio elaborado pela nutricionista Alessandra:
Café-da-manhã: Pão (pode ser integral), margarina ou queijo branco ou mussarela, leite com café ou chá ou suco natural;
Lanche da manhã: Fruta ou barra de cereais ou iogurte;
Almoço: Vegetais, arroz, feijão, carne. Tome cuidado com os complementos, como molhos, sal, azeite, farinha de mandioca, que só aumentam as calorias;
Lanche da tarde: Varie com o lanche da manhã. Se comeu uma fruta mais cedo, por exemplo, opte pela barra de cereais ou iogurte;
Jantar: Siga o modelo do almoço, em menor quantidade, e evite comidas pesadas. Antes de dormir, caso tenha o costume, ingira um chá, que deve ser claro (cidreira, erva-doce, camomila), pois o verde e o mate têm efeitos estimulantes e podem prejudicar o sono.
4) Dê adeus ao sedentarismo
Mudou os hábitos alimentares, mas passa o dia todo sentado, trocando os canais da TV com o controle remoto? Saiba que milagres não acontecem, pelo menos não com o peso. "O que de fato emagrece é comer menos e gastar mais. Isso significa manter o equilíbrio entre os alimentos consumidos e o nível de atividade física". Quando ingere mais do que gasta, o organismo estoca a energia extra em forma de gordura.
Esforçar-se ao máximo na academia uma vez por mês não vale. A prática de exercícios físicos deve ser regular e orientada por um profissional de educação física. Caminhar em vez de ir à esquina de carro, trocar o elevador pela escada e outras mudanças de costumes sedentários também ajudam. Mexa-se! A balança e a saúde agradecem.
5) Beba água, de preferência gelada
Baixa hidratação leva a um metabolismo mais lento. Então, nada melhor do que seguir a velha e boa recomendação: beba bastante água. Ela é fundamental para transportar hormônios, vitaminas e sais minerais, além de facilitar o trânsito intestinal e eliminar toxinas. A profissional lembra que beber oito copos de água gelada por dia pode queimar 200 calorias. Para elevar a temperatura da água de 5ºC para 37ºC, que é a temperatura corporal interna, o organismo precisa gastar energia. Viva e Saúde