É uma doença bastante comum na população idosa, caracterizada pela opacidade progressiva do cristalino, provocando perda parcial ou total da visão. A doença é, via de regra, bilateral, embora assimétrica. O termo vem do latin catarractes, que significa “cachoeira”, ao qual foi comparado o aspecto da névoa observada no cristalino opacificado.
O mecanismo causador da catarata não é conhecido, mas certamente tem a ver com o envelhecimento. As células estruturais do cristalino não são renovadas e possuem praticamente a mesma idade do indivíduo, o que as torna mais susceptíveis ao envelhecimento. Presume-se que o stress oxidativo constante promove a degeneração das proteínas cristalinas, que perdem as suas propriedades que garantem a transparência da lente.
A catarata adquirida é considerada a causa mais comum de cegueira (perda visual completa) e de perda visual parcial no mundo, excluindo-se os distúrbios de refração.
Embora seja uma doença predominantemente dos idosos, a catarata adquirida pode eventualmente atingir indivíduos mais novos, especialmente quando secundária a outras doenças. Diversos são os fatores de risco para catarata adquirida. O principal é a idade avançada, tendo também relevância a DM, o uso crônico de corticóides, tabagismo e exposição solar.
Como a catarata é uma doença bilateral, embora geralmente assimétrica, à medida em que o cristalino vai se opacificando, a visão vai ficando lenta e progressivamente borrada, de forma totalmente indolor, além de poder aparecer alteração na visão de cores e sensibilidade ao brilho.
Todo paciente com mais de 50 anos de idade com perda parcial ou completa da acuidade visual corrigida deve ser avaliado quanto à presença de catarata. O mesmo vale para pacientes diabéticos e que usaram corticóides cronicamente.
Não existe tratamento clínico para a catarata, sendo a única opção a cirurgia, de caráter curativo. A cirurgia da catarata é um procedimento eletivo, e a decisão do momento certo para operar deve ser tomada em conjunto entre médico e paciente, ou seja, deve ser operada quando o paciente julgar que a doença está limitando as atividades que ele precisa ou deseja realizar diariamente.
A cirurgia da catarata é realizada atualmente de forma rápida e segura, com o paciente recebendo alta para casa no mesmo dia. A anestesia em geral é local ou tópica (com colírios), não sendo obrigatória a oclusão do olho operado e os resultados são, via de regra, excelentes.
A ciruriga para catarata mais realizada atualmente, pelas suas vantagens, é a facoemulsificação. Nesta técnica, por meio de uma pequena incisão, de 2-4mm, a catarata é fragmentada pela energia do ultrassom e, em seguida, aspirada. Uma lente intraocular artificial dobrável é introduzida pela incisão e posicionada adequadamente.
Não existem medidas comprovadamente efetivas para prevenir a catarata, embora estudos tenham sugerido que o uso de óculos escuros (proteção contra os raios UV) e o uso prolongado de vitaminas antioxidantes possam retardar o aparecimento da doença.
O mecanismo causador da catarata não é conhecido, mas certamente tem a ver com o envelhecimento. As células estruturais do cristalino não são renovadas e possuem praticamente a mesma idade do indivíduo, o que as torna mais susceptíveis ao envelhecimento. Presume-se que o stress oxidativo constante promove a degeneração das proteínas cristalinas, que perdem as suas propriedades que garantem a transparência da lente.
A catarata adquirida é considerada a causa mais comum de cegueira (perda visual completa) e de perda visual parcial no mundo, excluindo-se os distúrbios de refração.
Embora seja uma doença predominantemente dos idosos, a catarata adquirida pode eventualmente atingir indivíduos mais novos, especialmente quando secundária a outras doenças. Diversos são os fatores de risco para catarata adquirida. O principal é a idade avançada, tendo também relevância a DM, o uso crônico de corticóides, tabagismo e exposição solar.
Como a catarata é uma doença bilateral, embora geralmente assimétrica, à medida em que o cristalino vai se opacificando, a visão vai ficando lenta e progressivamente borrada, de forma totalmente indolor, além de poder aparecer alteração na visão de cores e sensibilidade ao brilho.
Todo paciente com mais de 50 anos de idade com perda parcial ou completa da acuidade visual corrigida deve ser avaliado quanto à presença de catarata. O mesmo vale para pacientes diabéticos e que usaram corticóides cronicamente.
Não existe tratamento clínico para a catarata, sendo a única opção a cirurgia, de caráter curativo. A cirurgia da catarata é um procedimento eletivo, e a decisão do momento certo para operar deve ser tomada em conjunto entre médico e paciente, ou seja, deve ser operada quando o paciente julgar que a doença está limitando as atividades que ele precisa ou deseja realizar diariamente.
A cirurgia da catarata é realizada atualmente de forma rápida e segura, com o paciente recebendo alta para casa no mesmo dia. A anestesia em geral é local ou tópica (com colírios), não sendo obrigatória a oclusão do olho operado e os resultados são, via de regra, excelentes.
A ciruriga para catarata mais realizada atualmente, pelas suas vantagens, é a facoemulsificação. Nesta técnica, por meio de uma pequena incisão, de 2-4mm, a catarata é fragmentada pela energia do ultrassom e, em seguida, aspirada. Uma lente intraocular artificial dobrável é introduzida pela incisão e posicionada adequadamente.
Não existem medidas comprovadamente efetivas para prevenir a catarata, embora estudos tenham sugerido que o uso de óculos escuros (proteção contra os raios UV) e o uso prolongado de vitaminas antioxidantes possam retardar o aparecimento da doença.
Dra Andréa Gifoni Siebra
Oftamologista / Retinóloga
Mestrado em Oftalmologia
Professora da Universidade Federal do Ceará (Sobral)
Oftamologista / Retinóloga
Mestrado em Oftalmologia
Professora da Universidade Federal do Ceará (Sobral)