As mulheres conseguiram conquistar a independência financeira, a liberdade de expressão e uma porção de outras coisas que tornaram suas vidas muito melhores. Será? Que todas essas conquistas trazem 1 milhão de alegrias, ninguém duvida. Mas não podemos deixar de considerar que este ritmo, tão acelerado, traz consigo uma série de prejuízos que podem comprometer, inclusive, a saúde do coração.
Para se ter uma ideia, dados recentes publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que as cardiopatias respondem por um terço das mortes entre mulheres no mundo. Isso significa 8,5 milhões de óbitos por ano e mais de 23 mil por dia.
Se tudo isso já não fosse tão grave, as brasileiras ainda têm que conviver com um recorde da América Latina, que seria melhor não possuirmos: 30% das mortes femininas em nosso País são ocasionadas por doenças cardiovasculares. Para o cardiologista Otávio Gebara, do Hospital Santa Paula de São Paulo, esses números são fruto de uma população mal informada, que acredita que a saúde da mulher se resume às consultas ao ginecologista uma vez ao ano. "Infelizmente as pacientes não têm um olhar preventivo para esses males. Para elas, o grande cuidado com a saúde está no exame de Papanicolau. E as enfermidades do coração são seis vezes mais frequentes do que o câncer na mulher", alerta.
Entre as principais causas desses números, está a dificuldade feminina em controlar o peso, os níveis de colesterol e a pressão alta. "Tanto a hipertensão quanto o colesterol alto comprometem os vasos sanguíneos, causando problemas de circulação, principalmente a formação de coágulos", diz o especialista. Gebara ainda afirma que o processo de envelhecimento aumenta os riscos para essas doenças. "Depois do período da menopausa esse risco se agrava e a fase mais crítica para as mulheres é depois dos 45 anos de idade. Isso porque o ritmo acelerado de sua jornada dupla ou tripla acaba afastando-a de hábitos saudáveis, como manter uma dieta bem equilibrada, praticar exercícios regularmente, evitar o sal, controlar os níveis de estresse e fazer um check-up anualmente", explica.
A boa notícia é que 80% do risco podem ser evitados com mudanças no estilo de vida e, em casos já diagnosticados, o uso de medicação pode ajudar. Ou seja, a responsabilidade do cuidado e o futuro estão nas mãos de cada uma.
Para prevenir, a dica é se observar
Para se ter uma ideia, dados recentes publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que as cardiopatias respondem por um terço das mortes entre mulheres no mundo. Isso significa 8,5 milhões de óbitos por ano e mais de 23 mil por dia.
Se tudo isso já não fosse tão grave, as brasileiras ainda têm que conviver com um recorde da América Latina, que seria melhor não possuirmos: 30% das mortes femininas em nosso País são ocasionadas por doenças cardiovasculares. Para o cardiologista Otávio Gebara, do Hospital Santa Paula de São Paulo, esses números são fruto de uma população mal informada, que acredita que a saúde da mulher se resume às consultas ao ginecologista uma vez ao ano. "Infelizmente as pacientes não têm um olhar preventivo para esses males. Para elas, o grande cuidado com a saúde está no exame de Papanicolau. E as enfermidades do coração são seis vezes mais frequentes do que o câncer na mulher", alerta.
Entre as principais causas desses números, está a dificuldade feminina em controlar o peso, os níveis de colesterol e a pressão alta. "Tanto a hipertensão quanto o colesterol alto comprometem os vasos sanguíneos, causando problemas de circulação, principalmente a formação de coágulos", diz o especialista. Gebara ainda afirma que o processo de envelhecimento aumenta os riscos para essas doenças. "Depois do período da menopausa esse risco se agrava e a fase mais crítica para as mulheres é depois dos 45 anos de idade. Isso porque o ritmo acelerado de sua jornada dupla ou tripla acaba afastando-a de hábitos saudáveis, como manter uma dieta bem equilibrada, praticar exercícios regularmente, evitar o sal, controlar os níveis de estresse e fazer um check-up anualmente", explica.
A boa notícia é que 80% do risco podem ser evitados com mudanças no estilo de vida e, em casos já diagnosticados, o uso de medicação pode ajudar. Ou seja, a responsabilidade do cuidado e o futuro estão nas mãos de cada uma.
Para prevenir, a dica é se observar
A adoção de uma alimentação saudável, além da perda de medidas, são fatores fundamentais para a prevenção das cardiopatias. Com isso a mulher se sente mais disposta a praticar atividades físicas que contribuem para diminuir a pressão sanguínea e assim, fortalecer o coração. "Portanto, o ideal é incluir mais frutas, legumes e verduras no cardápio diário e moderar o consumo de carnes, massas e frituras. O consumo excessivo de álcool também pode ocasionar sérios problemas cardíacos, incluindo derrame cerebral. Já com relação ao fumo, o melhor a fazer é parar definitivamente, já que a nicotina e o monóxido de carbono atingem o sistema cardiovascular, aumentando as chances de infarto", completa o médico.
VIVA SAÚDE